ENTREVISTADO DO MÊS DE AGOSTO -Adilson Francisco Antunes (Bizorro)




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  • Pingue-pongue com Adilson (Bizorro)

     

    Ao chegar aos 71 anos de idade, diga quem é você e fale de seus familiares.

     

    Eu sou uma pessoa de espírito aberto, em busca sempre da verdade da Vida, procurando o bem comum, através do bom relacionamento, e acumulando experiências.

    Minha família é composta de oito irmãos, sendo um falecido. Apesar dos pais terem nos deixado há muito tempo, os irmãos mantêm o legado da união e da fraternidade, não faltando nunca a reunião familiar de final de ano, por ocasião do Natal.  

     

    Por que o apelido de Bizorro? Já verificou no dicionário o significado da palavra que tem como antônimos machão e cabra da peste?

     

    O apelido de Bizorro se deve ao fato de eu ter sempre uma voz grave, com tendência a barítono, quando em participações musicais.

    Vou pesquisar sobre machão e cabra da peste como antônimos de Bizorro. Depois, informo.

     

     

    Quais companheiros de seminário você destacaria na hora da saudade?

     

    Eu destacaria toda a turma que frequentou o escotismo sob o meu comando. Poderia citar, sem constrangimento dos demais: Cutia, Wagão, Buti, Chaia, Olavo Sinagoga e Fernandinho.

     

    E os padres, qual deles levaria a medalha de Honra ao Mérito?

     

    Sem dúvida, o Padre Aguiar, que sempre me protegeu nas arguições de Latim.

     

    Fale de sua experiência como chefe de escoteiros no seminário. Onde foi o melhor acampamento, na gruta de Maquiné ou no adro da catedral da Boa Viagem?

     

    O escotismo representou para mim um modo de viver saudável, com honestidade e objetividade. Como escoteiro, aprendi a respeitar o próximo, fazendo amizades e uma boa ação a cada dia.

    Na gruta de Maquiné e no adro da catedral da Boa Viagem nunca fizemos acampamentos. O melhor foi na Cachoeira dos Macacos, em Pedro Leopoldo, na fazendo do pai do Carlos Alberto Reis de Paula, nosso querido Pai João.  

     

    Você fez de sua calça curta de escoteiro bermuda para o grande atleta atual?

     

    Usei a minha calça de escoteiro, até uns dez anos atrás, passando por reformas periódicas da costureira, para minhas caminhadas e corridas noturnas de maratona.

     

    Uma de suas filhas, a Fernanda, mora no Canadá. Em que idioma você conversa com os netos: inglês, francês ou itaunês? E com os sobrinhos residentes no Japão?

     

    Com os meus netos e sobrinhos, tanto no Canadá como no Japão, tenho conversado em inglês misturado com itatiaiuçuês.

     

    John Travolta vinha dos Estados Unidos ao Brasil pilotando o seu jato. Você também tinha um avião; já foi nele ao Canadá?

     

    Longe de mim ser comparado a John Travolta. O avião que usei era de propriedade de uma empresa da qual eu era sócio. Nunca fiz viagem inernacional com o avião, pois ele só me servia para atender demandas nos períodos de safra agrícola em variados estados brasileiros. Na época, eu trabalhava na área do agronegócio, que me exigia deslocamentos constantes, rápidos e em curtos períodos.

     

    Conte a história de seu avião. É bom, como diz Neymar, ter um brinquedinho desses?

     

    Como foi dito na resposta anterior, tal aparelho nunca me serviu como brinquedo, mas sempre como instrumento de trabalho.

     

    Empresário, violeiro, cantor romântico, advogado e youtuber: qual seu perfil predileto?

     

    Meus perfis prediletos são os de advogado e de empresário. Cantor romântico e  violeiro sempre foram, e ainda o são, meus hobbys. Youtuber, nem sei o que é isso... kkkk

     

     

    No jargão da Ação Católica dos anos 1960, você atua como fermento na massa. Reúne os colegas de seminário no sítio, recepciona o Cardoso de madrugada, telefona para o pessoal, assiste os enfermos. Conte a história do Xavier em sua casa, em Ilhéus e a agonia dele no Hospital Madre Teresa.

     

    O Xavier sempre foi um amigo muito próximo a mim e de minha famíia. No nosso relacionamento, sempre nos dedicamos muito um ao outro. Na época em que o Xico ( Padre Xico) veio para BH, ainda jovem,  fez um longo tratamento no Hospital Madre Teresa, sendo adotado, como pessoa muito querida, pelas freiras daquela instituição. Quando o Xico era vigário em Ilhéus-Ba, adoeceu e veio tratar em Belo Horizonte. O bispo de sua diocese o recriminava, dizendo que ele estava era procurando férias. Depois de muitos exames, o seu abdome foi aberto e fechado em seguida, pois não havia nada mais a ser feito. O câncer já havia tomado todo o seu organismo, restando ao bispo vir a BH , pedir-lhe perdão e acompanhar a agonia do final de vida do saudoso Xico. A tudo eu acompanhei e assisti de perto, procurando dar a ele conforto, pois era o que me restava fazer.

     

    Como criador do nosso grupo no WhatsApp, você usaria sua autoridade de chefe de escoteiros para puxar a orelha de alguém?

     

    Usando da prerrogativa de chefe de escoteiros e criador do WhatsApp Exsecordis, não puxaria a orelha de ninguém, embora gostasse que o espaço virtual de comunicação, criado por mim, cumprisse o seu objetivo principal, qual seja, servir de canal de confraternização entre os amigos e colegas, através de postagens saudáveis e enriquecedoras para todos.

     

    Na missa em ação de graças pela sua cura, a Igreja de Santana recebeu um número extraordinário de amigos. Vê-se que você goza da unanimidade afetiva de seus colegas e parentes. Qual a receita “ad habitare fratres in unum”?

     

    A receita é só uma: Em toda oportunidade que se tem de estar em contato com o próximo, principalmente os amIgos, olhar nos olhos de cada um e simplesmente dizer “EU TE AMO.“