PE CELESTINO CERETTA - MAURO PASSOS




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    Pe. Celestino Ceretta (1942 - 2021) – MAURO PASSOS*

    Não estou certo de que eu exista.

    Eu sou todos os escritores que li,

    todas as pessoas que conheci,

    sou todas as mulheres que amei,

    todas as cidades que visitei,

    sou todos os meus ancestrais.

    (. L. Borges)

     

    Pertencemos ao céu e à terra, à nossa família e à humanidade. Você soube, caro Celestino, ligar sua vida a tantas pessoas, seres e causas da Amazônia. Descortinou perspectivas de humanidade e fé, ao estimular com gestos, trabalhos e a escrita histórica, os lugares por onde passou. Tudo com leveza (seu jeito de ser), sensibilidade religiosa e generosidade ética.

    Foi um prazer dividir com você trabalhos, reuniões, cartas e livros no Cehila. Temos muito que agradecer sua presença em nosso meio. Ao presentear  em seus livros e artigos a“História da Amazônia", de forma clara e objetiva, convidava o leitor a analisar sua presença, em meio aos pobres, índios e sertanejos, com coragem e esperança.

    A vida não acaba. Sobrevive à morte. Urge ousar ser. O peso de um sonho traçacaminho.

     Caminhos. Quem sabe, Deus não chega nem vai! Ele está sempre presente; presente, em tudo e em todos. O que há é Deus em seu mistério. Viver bem é testemunhar a presença amorosa de Deus - como se Ele estivesse sempre vindo! Nunca houve um fim que deixasse de transformar-se em um novo começo Deus fez o cisco para o passarinho construir seu ninho.

    Celestino, Amigo e Companheiro do Cehila, descanse na sombra do amor de Deus!

     

    *Presidente do Cehila-Brasil (Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina) CEHILA