CRÔNICAS DO VÔ - ANO NOVO: MORADA DE SONHOS E DESEJOS, TEMPO DE ESPERANÇAR




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  • ANO NOVO: MORADA DE SONHOS E DESEJOS, TEMPO DE ESPERANÇAR

     

    CLÁUDIA ADRIANA MARQUES

    Depois de uma enquete com os meninos (Davi e Leonardo) e Denys sobre as expectativas para 2021, cheguei à seguinte mensagem:

    Que em 2021 possamos voltar a conviver com leveza, sem medo de prejudicarmos uns aos outros, frente a um risco invisível aos nossos olhos. Enfim, vai embora Pandemia, deixa a gente aglomerar em paz!!

    ETEVALDO BRITTO DIAS (XARÁ)

    Minhas expectativas para o Ano Novo aparecem inevitavelmente iluminadas pelas luzes do Natal. As reflexões feitas no tempo natalino nos fizeram abrir portas e janelas da alma, sacudir e faxinar as sujeiras do egoísmo e instalar aí o domínio do amor. Fomos motivados a descer do pedestal da grandeza, do orgulho e da vaidade, para viver o espírito de parcimônia, de humildade e desapego. Recebemos lições de fraternidade, de partilhamento com os pobres, sabendo que o próprio Deus, por seu Filho Jesus, se fez um deles. Fomos, enfim, convidados a alçar voos mais altos, a vencer o desânimo e o abatimento e a alimentar a esperança de dias melhores.

    Pois bem. As minhas expectativas para o novo ano passam por aí. Espero que 2021 seja um ano realmente novo:

    - Que os homens e as mulheres superem sua mesmice, para assumirem sua dignidade de filhos e filhas de Deus, portanto irmãos, fraternos, solidários, sensíveis à dor dos marginalizados;

    - Que aqueles e aquelas que receberam ou receberão funções políticas cumpram com responsabilidade seu importante papel social;

    - Que todos consigamos, de fato, muito progresso no que diz respeito à superação dos preconceitos de toda espécie;

    - Que as religiões assumam entre nós um papel libertador, promovendo a integração universal e a paz e não sejam usadas como "ópio do povo";

    - Que a Ciência, a Política e a Economia sejam perpassadas pelo espírito do "bem comum" e que comecemos urgentemente a reconstrução da vida, na pós-pandemia, pela "ética do cuidado": cuidado com a nossa casa comum, a natureza, cuidado com a saúde da coletividade, com os pobres, com os diferentes, enfim, com o bem de TODOS.

    Feliz Ano Novo para todos nós!

    GERALDO USAC

     

    Com a Pandemia do COVId-19, a maioria dos países tiveram gastos superlativos e viram as suas economias encolherem.

    No Brasil, apesar de um crescimento positivo no último trimestre na área de serviços (em torno de 6,3%), o PIB do país (conjunto de todos os bens produzidos dentro de uma região ou país), que em 2019 foi de 7,4 Trilhão, em 2020 teve uma queda de 3,4%.

    O que mais preocupa é que a nossa dívida (menciono “nossa”, porque nós é que vamos pagá-la com os nossos impostos) cresceu assustadoramente para algo em torno de 4,9 Trilhão, ou seja, quase atingindo o PIB do país, o que deixa claro que o Brasil está gastando quase o mesmo valor de tudo o que produz. A arrecadação de impostos (em torno de 34 a 45% de tudo o que consumimos, excluídos os impostos de cigarros e bebidas alcóolicas que são taxados em 80%), de janeiro a novembro de 2020, representou 1,32 Trilhão. Só em novembro do corrente ano foi de 140 Bilhões. Diante desses dados, pode-se deduzir que as nossas despesas superaram muito as nossas receitas, o que coloca a situação econômica do país em estado de alerta.

    Ademais, como muitas empresas pararam de produzir, e uma parte até fechou as suas portas definitivamente, o governo se viu obrigado a “socorrer’ a população, concedendo inicialmente 5 (cinco) parcelas de Auxílio Emergencial, no valor de R$600,00, e posteriormente mais 4 (quatro) parcelas de R$300,00, tendo como final o mês de dezembro do corrente ano. Os valores em questão foram direcionados para os beneficiários do Bolsa-Família, trabalhadores informais, microempresários individuais (MEI), autônomos e desempregados. Com o fim do pagamento do Auxílio Emergencial, certamente a população mais carente passará por sérias dificuldades, pois o auxílio praticamente era usado para a sobrevivência das famílias.

    Vale ressaltar, também, que o desemprego no país já atinge 14,4%, o que corresponde a 13,8 milhões de pessoas.

    O índice de inflação utilizado no país (IPCA – índice de Preços ao Consumidor Amplo – Renda de 1 a 40 Salário Mínimos), atingiu nos últimos 12 meses 4,31% e, em 2020, 3,20%.

     Apesar dos dados acima, que retratam a dura realidade econômica do nosso país, temos que pensar positivamente 2021 como o ano da recuperação do Brasil, que tem tudo para crescer, pois temos uma economia bastante diversificada, com fabricação até de aviões, que cruzam os céus de grande parte do planeta, com um agronegócio pujante, um setor de serviços com crescimento expressivo, além de um enorme parque industrial.

    O sofrido povo brasileiro já passou por várias crises, já conviveu com períodos de instabilidade e com inflações altíssimas.

    O que vai prevalecer nesse início de ano será o sentimento de solidariedade, onde o próprio governo, as ONG´s e toda a sociedade terão que se engajar em campanhas de ajuda aos mais necessitados, pois como ainda não foi aprovado nenhum projeto no Legislativo acerca da continuidade dos programas assistenciais, até que a(s) vacina(s) seja(m) finalmente aprovada(s) pela ANVISA, continuaremos a conviver com as incertezas da economia que, assim como a Pandemia, também trazem insegurança e medo para a população.

    JD VITAL

    Um Ano Novo feliz... com vacina!

    MÁRCIA CHAGAS

    Desejo que o ano novo seja de paz junto aos familiares. Abraço carinhoso; obrigada por sua amizade, valeu demais neste ano que se vai.

    MARCOS GERALDO SOARES

    Durante o corrente ano tivemos a oportunidade de nos deliciar com belas crônicas e, de vez em quando, poemas do nosso amigo Etelvaldo, a quem parabenizamos pela dedicação e carinho com seus leitores. As crônicas e poemas retrataram com zelo e inteligência os momentos que temos vivenciado, com pitadas de humor e críticas aos desvios que as nossas autoridades têm conduzido um problema tão sério: a Pandemia, que até agora tem tido altos e baixos.

    Sabemos o quanto é difícil viver em isolamento social, longe de parentes e amigos, sendo fortuitos os encontros. Vivemos um ano de lives, whatsapp, o celular tem sido a nossa forma constante de contato com as pessoas que amamos. Recebemos notícias boas e outras nem tanto, mas temos sobrevivido neste ano de tantas perdas e descaso pela saúde pública. Fomos, na medida do possível, alertados sobre os riscos que iríamos correr, sempre na espera de uma vacina – que, graças a Deus, parece promissor - que nos resgatará desse medo latente dentro de cada um de nós. Os cientistas se desdobraram nesses estudos. Infelizmente, alguns políticos inescrupulosos desdenharam de tal situação, ora negando, ora desviando recursos da saúde e colocando os interesses individuais acima do coletivo, procurando o enriquecimento ilícito ou a obtenção de ganhos políticos. Graças às mídias sociais, muitos desses casos foram denunciados, inclusive através das crônicas do nosso amigo.

    Além da Pandemia, tivemos a oportunidade de escolher os futuros gestores de nossas cidades. Muitos cidadãos deixaram de participar do pleito, abstendo-se do direito e da responsabilidade da escolha. Sabemos que os motivos para tal atitude podem ser justificados pela descrença nos falsos “homens públicos” e no receio de aglomerações, neste ano crítico de apelo ao isolamento social.

    Apesar de tudo, devemos agradecer pelo dom da Vida. Gratidão foi uma das palavras mais evidenciadas durante o ano, acompanhada de Esperança. Esperamos que no ano vindouro as coisas sejam melhores para todos nós e que possamos superar esta Pandemia, sair do isolamento e nos encontrar com nossos parentes e amigos, retornando ao nosso cotidiano com muita saúde e paz.

    Que sejamos gratos pelo ano que termina e tenhamos um 2021 de prosperidade, saúde e paz!

    MAURO PASSOS

    O Novo do Ano estará nos gestos de cada dia. Como escreveu Gandhi: “Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo”.

    RAIMUNDO SANTIAGO FERREIRA

    Etel: Não acreditei que você estava falando sério quando me convidou para participar da resenha para o Ano Novo, a ser publicada no blog BBCr. Você, conhecedor de meu pobre português... Por acaso não está lembrado, quando me dizia: “Santiago, se você chegar a ler 10% do que trago aqui pro barraco, você será bem mais instruído!”. (Para quem não sabe, durante alguns anos, moramos juntos numa “república”.) No entanto, já que insiste, e gastando o restante de meus neurônios, posso dizer o seguinte: - Em 2021, espero ganhar na Mega Sena - sem jogar, fazer muitas viagens internacionais – sem coronavírus (menos pra Pasárgada, que já conheço bem e onde sou amigo do rei) e ter amigos mais ativos ou participativos. Abraço do Rafa. Ufa!

    TADEU GANDRA

    Etelvaldo, obrigado por todos os sábados que você me alegrou com suas crônicas. Espero que tenhamos um 2021 melhor pra todos.

    VICENTE DE MELO

    2020, com certeza, foi um ano atípico em todos os sentidos. A pandemia da Covid-19 provocou mudanças de rumo profundas, quer na área sanitária como nos campos social, político e econômico.

    Esta constatação se constitui na premissa básica para a esperança e o desejo de que em 2021 a humanidade possa se libertar de todas as dificuldades vivenciadas com a presença do Coronavírus.  Contudo, que saibamos conviver com um vírus que veio para ficar, como tantos outros. Se eu vacino todos os anos contra a H1N1, passarei a vacinar contra a Covid-19 e, ao falar assim, evidencia-se para mim a probabilidade de termos disponível uma vacina segura e eficaz.

    Estamos e estaremos todos no mesmo barco. Fazendo eco às palavras da professora Maria de Fátima Freire de Sá, da PUC/MG, em seu artigo “Vidas de idosos importam: o pacto pela Vida é para todos”, desejo para 2021 que “equidade e solidariedade devem nortear a implementação de políticas públicas. Viver mais – e eu quero -  não pode ser um castigo a justificar discriminação.”

    Desejo à equipe do blog e aos seus leiturinos um 2021 de muita saúde física, mental e espiritual, paz e realizações. Abraços de serenidade.