SANTO DO DIA - SANTO ALBERTO DE UTRECHT E SÃO SERAPIÃO(14/11)




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    Santo do dia: Santo Alberico de Utrecht e São Serapião 14/11

     

    São Alberico de Utrecht

    Santo Alberico foi um monge Beneditino e bispo de Utrecht, no que é hoje a Holanda. Pouco se sabe sobre Alberico antes de sua entrada na Ordem de São Bento. Ele serviu como prior da Catedral de São Martinho. Alberico sucedeu seu tio, Gregório, que morreu em 775, como bispo de Utrecht. Seu bispado foi visto para o sucesso da sua missão entre os pagãos, bem como a reorganização da escola de Utrecht.

    Quando se tornou bispo, uniu todos os sacerdotes de sua diocese e formou as primeiras missões populares. Ele acreditava que o amor vem pelo conhecimento. Por isso, queria ensinar a doutrina aos fieis.

     

     São Serapião

    O Santo nasceu em 1179, e já em em 1190 participou com o pai da terceira cruzada. No regresso, foi feito prisioneiro das tropas do duque da Áustria, próximo da laguna vêneta, e mantido como refém.

    O segundo século de cristianismo concluíra-se com uma breve pausa de tranquilidade após tantas provas sangrentas nas várias perseguições. Até então os cristãos eram perseguidos apenas se denunciados como tais. Mas precisamente no início do Século III, Setímio Severo, inicialmente tolerante, deu por primeiro o exemplo de ataque direto à expansão do cristianismo, decretando a proibição do batismo.

    A experiência militar de Serapião foi quando ficou a serviço do Rei Afonso de Castela, que havia decidido tomar parte na quinta cruzada e, então, o santo pode voltar novamente à Áustria.

    Lá, passou a militar sob uma outra bandeira: conhece o fundador dos mercedários e decide juntar-se a ele para dedicar-se ao resgate dos escravos.

    Para sua primeira missão pacífica dirige-se com são Raimundo Nonato a Argel. Conseguem libertar 150 escravos. E como tinha aprendido a arte da guerra, teve o encargo de seguir as tropas espanholas na conquista das Baleares. Em uma expedição para Inglaterra, o navio foi assaltado. Serapião foi espancado e abandonado em uma praia deserta, considerado morto. Depois acabou sendo recolhido por alguns pescadores locais, se recuperou e foi para Londres, onde teve uma vida difícil.

    Voltou à Espanha e prosseguiu na obra caritativa de resgate dos prisioneiros, até que os mouros voltaram sua raiva contra ele: crucificaram-no numa cruz de santo André e, depois de atrozes torturas, decapitaram-no. Seu culto foi confirmado em 1728.

    Mereceu também o título de impassível pelo total controle de si mesmo e absoluto desapego de todas as coisas, até da própria liberdade, a ponto de vender-se como escravo a uma família de comediantes com o único fim de instruí-la na fé cristã.