XII DOMINGO ORDINÁRIO MARCOS 4,35-41 - Juan Diego Giraldo Aristizábal, PSS



  • XII DOMINGO ORDINÁRIO

    MARCOS 4,35-41

                                         

     

      1. As agitações da vida: Como os discípulos também nós experimentamos que a vida é como “uma ventania muito forte” (v. 37). O problema não são as situações adversas, mas a atitude que assumimos diante delas. Experimentamos o medo que nos paralisa, como aos discípulos que ficaram apavorados (cfr. 38). Porém, os momentos críticos da nossa vida são sempre uma oportunidade para “aferir” a nossa fé. Crer quando tudo é “tranquilo” pode ser até fácil... mas, realmente confiamos quando na nossa vida o mar se agita?

     

      2. Fazer a travessia:

    É preciso enfrentar as situações críticas de nossa vida. Como crentes qual é a nossa atitude e resposta? As nossas forças não são suficientes. Às vezes, como Pedro, confiamos mais nas nossas seguranças que na presença do Senhor.

    “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” (v. 38).  A quem gritamos nós quando experimentamos a força da contrariedade?

     

      3. Reconhecer Jesus como o Senhor:

    Só é possível fazer a travessia com a graça daquele que se mostra como Senhor: “Silêncio! Cala-te!” (v. 39).  Assim, Jesus é aquele que tem poder para nos salvar e para vencer em nós tudo aquilo que é contrário ao amor, tudo aquilo que enche de medo e temor o nosso coração. Jesus vence a causa dos nossos medos (vv. 39.41), mas nos pede a fé: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” (v. 40). A confiança nele não é simples entusiasmo. Jamais Jesus está longe, mesmo que existam ameaças e não o enxerguemos (cfr. v. 38). Com ele “uma grande calmaria” (v. 39) nos acompanha.

     

      Para poder vencer a agitação das ondas e o vento contrário, é preciso crer que Jesus é “verdadeiramente, o Filho de Deus” (cfr. v. 41). Mesmo que às vezes seja noite, somos convidados a descobrir a presença de Deus que jamais nos abandona.

     

    Juan Diego Giraldo Aristizábal, PSS