DOMINGO II DA PÁSCOA JOÃO 20,19-31



  • DOMINGO II DA PÁSCOA

    JOÃO 20,19-31

     

       Hoje celebramos o Domingo da Divina Misericórdia. Pela Páscoa sabemos que o Amor venceu. Celebrar a misericórdia é celebrar que o Amor é a realidade definitiva e que nada nos poderá separar deste Amor. Misericórdia é colocar o coração aonde existe a miséria. E um cristão é aquele que tendo experimentado o amor do coração de Deus (misericórdia) se faz sinal deste para os seus irmãos. Aprendamos a ser misericórdia para os nossos irmãos.

     

       Jesus ressuscitado nos oferece o dom da paz (abundância do Amor): “A paz esteja convosco” (v.19.21); e perpetua o perdão (medida do Amor) pela ação do Espírito: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos” (v.22). A presença do Ressuscitado nos liberta do medo (v.19) e acorda em nós a alegria (convicção que brota do Amor): “Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor” (v.20). Com o Senhor damos o passo da incredulidade à fé (resposta ao Amor que nos ama): “E não sejas incrédulo, mas fiel” (v.27).

     

       O Senhor ressuscitado nos envia a sermos testemunhas da sua paz, da alegria e do seu perdão, a sermos testemunhas da fé: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (v.21).

     

       Aceitemos, pois, este convite: “Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”. Acolhamos o testemunho daqueles que viram e tocaram o Senhor. Aproximemo-nos como Tomé e reconheçamos nas mãos e no lado de Jesus os sinais do Amor e do triunfo da vida, pois o mesmo que ressuscitou é o mesmo que morreu. O Senhor ressuscitado é o Senhor Misericordioso que na cruz nos revelou o seu amor para que “tenhamos vida em seu nome” (cfr. v.31).

     

       Perante o medo e a incerteza que hoje podemos estar vivendo, deixemos entrar o Ressuscitado na nossa casa, no nosso coração para experimentar a verdadeira força que só pode brotar do Amor que venceu à morte.  Nossas misérias, tocadas pelo Amor, serão transformadas.

     

    Juan Diego Giraldo Aristizábal, PSS