EXISTIR É UM PROBLEMA (onde está a solução?) - MARCOS CARVALHO




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  • EXISTIR É UM PROBLEMA

    (onde está a solução?)

     

    Na verdade, a realidade existe por existir.

    Ou será que não é  bem assim?

    As questões advindas desta ocorrência,

    Não  são da sua individual competência,

    E, sim da capacitação de sua existência.

    Entender isto compete só à inteligência.

    Tão só o ser humano a tem por essência.

     

    Pensar sobre isto requer confiabilidade.

    Buscando esclarecer esta autenticidade,

    É  que se lança  às indagações da verdade.

    Há um porque, necessitando veracidade.

    Que isto tem seu sentido, é  fatalidade,

    Comprovada pela presença  da ansiedade.

     

    Procurando entender todo este sentido,

    De que se reveste o real conhecido,

    O humano, em pesquisa, do real sabido,

    Busca, nas causas, a origem do admitido.

    Faz delas a certeza do duvidar acolhido;

    Confirma que ela tenha,  de fato, existido.

     

    Sente que ela é Comprovada por causas.

    Como fator decisivo de uma prova cabal,

    Advém-nos, dentre elas, a causa material:

    Demonstrando na realidade substancial,

    O valor da matéria como senso especial,

    Da razão de existir de qualquer  ser real.

     

    Corroborando a existência destas causas,

    Confirma-se que existe uma causa formal.

    É  uma causa  que tem aspecto fundamental,

    Caracterizando-se como uma origem vital.

    Constitui, em si mesma , um dado capital,

    Impondo-se como a forma básica do real.

     

    Não é possível  continuar pensando o real

    Não considerando a sua causa eficiente:

    Causa que determina a origem de um ente,

    Criando sua característica de competente.

    Dela se obtém  uma informação coerente

    Eliminando do real, seu caráter insipiente.

     

    Chega-se, na metafísica, à sua causa final,

    Querendo ver nos seres, a sua objetividade.

    Para que serve, afinal, a vasta realidade,

    Se espalhando pelo universo  à vontade,

    Como sendo verdade e, não, fatalidade?

    Eis aqui a pergunta mor da humanidade.

     

    Marcos Carvalho