SANTO DO DIA – SANTO ILDEFONSO (23/1)




Clique aqui para ampliar
  • FONTE: www.igrejadoscapuchinhos.org.br

    SANTO DO DIA – SANTO ILDEFONSO (23/1)

     

    Hoje é celebrado Santo Ildefonso, capelão e fiel notário da Virgem

     

    “Tu és meu capelão e meu fiel notário; recebe esta casula que meu Filho te envia”, disse a Virgem Maria quando apareceu a Santo Ildefonso. O santo tinha profunda devoção pela Imaculada Conceição doze séculos antes que fosse proclamado o dogma. Sua festa é celebrada neste dia 23 de janeiro.

     

    Santo Ildefonso nasceu em Toledo (Espanha), no ano 606. Foi educado em Sevilha, por Santo Isidoro. Ildefonso optou pela vida monástica e, com o tempo, foi eleito Abade de Agalia. Em 657, foi eleito Arcebispo de Toledo e unificou a liturgia na Espanha. Escreveu muitas obras importantes sobre a Virgem Maria.

     

    Certa noite de dezembro, Santo Ildefonso, junto com seus clérigos e alguns outros, foram à Igreja para cantar hinos em honra à Virgem. Viram que a capela brilhava com luz deslumbrante. A maioria saiu fugindo, exceto o santo e seus dois diáconos.

     

    Quando se aproximaram do altar, encontraram Maria, a Imaculada Conceição, sentada na cadeira do Bispo e acompanhada de virgens que entoavam cantos celestiais. A Virgem lhes fez um sinal para que se aproximassem. O santo assim o fez e a Virgem lhe presentou com uma casula. Ela mesma o investiu e lhe disse para usá-la apenas nos dias festivos em sua honra.

     

    A aparição e a casula foram tão evidentes que o Concílio de Trento fixou um dia de festa especial para perpetuar sua memória.  Na Acta Sanctorum, este fato aparece como “Descida da Santíssima Virgem e de sua Aparição”.

     

    Santo Ildefonso partiu para a Casa do Pai em 669. Os peregrinos podem observar na catedral a pedra em que a Mãe de Deus colocou seus pés quando apareceu ao santo.

     

    Oração a Maria de Santo Ildefonso

     

    A ti recorro, Virgem singular e Mãe de Deus, e me prostro diante de ti, única a cooperar na encarnação do meu Deus. Humilho-me diante de ti, única escolhida para Mãe do meu Senhor, e rogo a ti, única serva de teu Filho; alcança-me o perdão dos meus pecados, dá-me ser purificado de minhas obras, faze-me amar a glória de tua virtude, revela-me a abundância da doçura do teu Filho, concede-me defender e falar da verdadeira fé, em teu Filho. Ajuda-me também a aderir a Deus e a ti. A ele como a meu Criador, a ti como Mãe do meu Criador; a ele como ao Senhor das virtudes: a ti como à serva do Senhor do universo; a ele como a Deus, a ti como à Mãe de Deus, a ele como ao meu Redentor, a ti como aquela que cooperou na minha redenção.

     

    Pois o que ele realizou para me redimir foi verdadeiramente de tua pessoa que formou. Para se fazer meu Redentor, tornou-se teu Filho. Para se transformar no preço de meu resgate, encarnou-se na tua carne. O corpo no qual curou nossas feridas, foi da tua carne que o tirou para que pudesse ser ferido. O corpo no qual devia aniquilar os meus pecados, ele o recebeu de ti, sem pecado. A minha natureza, que como meu predecessor colocou em seu reino, na glória do trono do Pai que está acima dos anjos, ele a assumiu de ti, na sua humildade.

     

    Sou teu servo, porque meu Senhor é teu Filho.  És minha senhora, porque és a serva do meu Senhor. Sou o servo da serva do meu Senhor, porque tu, minha Senhora, te tornaste a Mãe do teu Senhor. Tornei-me teu servo porque te tornaste a Mãe do meu Criador.

     

    Eu te suplico, Virgem Santa, que o Espírito do qual geraste Jesus me obtenha possuir Jesus. Que o Espírito pelo qual tua carne concebeu Jesus conceda à minha alma receber Jesus. Que o Espírito que te fez saber o que é possuir e dar à luz a Jesus me faça conhecer Jesus.  Que nesse Espírito no qual te declaraste a serva do Senhor, aceitando que se fizesse em ti segundo a palavra do Anjo, também proclame humildemente as grandezas de Jesus. Que nesse Espirito no qual tu o adoras como Senhor e o contemplas como Filho, também eu ame a Jesus. E possa eu, realmente, ter para com Jesus o mesmo respeito que ele tinha para com seus pais, embora, na verdade, fosse Deus.