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SANTO DO DIA – SÃO NEMÉSIO E SANTO URBANO V (19/12)

 

São Nemésio

 

São Nemésio viveu em Alexandria, no Egito. Pouco se sabe da sua vida. Apenas a história do seu martírio e do final da sua vida chegaram até nós. Ele foi um exemplo de caridade e ética. Foi acusado falsamente de violência e de ladrão por pessoas que o invejavam.

 

Pelos relatos de São Dionísio, bispo de Alexandria, São Nemésio sofreu, como cristão, com a feroz perseguição do imperador Décio. Foi acusado de ser cristão, o que ele não negou, mantendo-se firme em sua fé. Como se recusou a negar sua fé, foi torturado e queimado vivo, junto com ladrões e criminosos.

 

 Santo Urbano V, rogai por nós!

 

Urbano V era de uma família nobre francesa. Estudou direito e depois deu aula em Montpellier e em Avignon. Mas em certo momento da vida, aderiu ao hábito de monge e abandonou a carreira das ciências jurídicas.

 

Devido aos seus estudos e experiência como professor, o então Papa Inocêncio IV ordenou que ele desempenhasse missões diplomáticas mais delicadas. Quando esse Papa morreu, Urbano foi eleito o sucessor, mesmo não sendo Cardeal.

 

Na época do papado de Urbano V, a Europa era palco de muita movimentação social, e para manter o Papa longe das lutas, a sede da Igreja foi transferida para Avignon, na França.

 

O seu pontificado é conhecido pela ótima administração e pelas renovações dos costumes. Ele conseguiu parar com muitos abusos na Igreja. Criou centros de estudos, inclusive a universidade de Cracóvia, e na universidade de Monpellier fundou um colégio médico, que ajudou estudantes pobres.

 

O Santo enviou grande número de religiosos às regiões europeias que careciam do catolicismo.

 

O grande sonho do Papa Urbano V, porém, era levar de volta a sede da Igreja para Roma. Conseguiu isso, em outubro de 1367, sendo recebido com entusiasmada aclamação popular. Foi o primeiro a se estabelecer no palácio ao lado da Basílica de São Pedro, no Vaticano. E, desde então, se tornou a residência oficial dos pontífices. Mas a paz durou pouco. Alguns anos depois Urbano V foi novamente obrigado a deixar Roma, e voltar para Avignon, onde faleceu em 19 de dezembro de 1370.