SANTO DO DIA - SANTO HILARIÃO, SANTA ÚRSULA E COMPANHEIRAS (21/10)




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  • FONTE: www.rs21.com.br

    SANTO DO DIA – SANTO HILARIÃO, SANTA ÚRSULA E COMPANHEIRAS (21/10)

     Santo Hilarião

     

    Os pais, que eram pagãos, enviaram Hilarião a Alexandria, no Egito, para completar seus estudos. Lá ele se converteu ao cristianismo, animado com a vida que os monges levavam, principalmente os eremitas.

     

    Depois da morte dos seus pais, voltou à sua pátria e distribuiu todos os bens aos pobres e se retirou para o deserto, levando uma vida de penitência. Ele foi alvo do demônio, que se apresentava com falsas aparências para tentá-lo. Convivendo com outros monges, surgiu o primeiro convento palestino.

     

    Sua fama de santidade e de realizar milagres atraíram muitos discípulos. Hilarião transfere-se para a Líbia. Depois aportou na Sicília, onde sua presença não passou despercebida. Foi, então, para a Itália e encontrou refúgio na Dalmácia. Depois foi para a ilha de Chipre, onde viveu os últimos cinco anos de sua vida.

     

    Depois da morte de Hilarião, seu discípulo, Eusíquio, levou seu corpo para Gaza, o que suscitou protestos dos cipriotas, que o consideravam seu santo protetor. Séculos depois, os Cruzados encontraram, em Gaza, uma devoção viva a esse santo eremita, com uma igreja dedicada a ele.

     

    Santa Úrsula e companheiras

     

    Por causa de uma pequena linha, o céu e a devoção dos fiéis foram enriquecidos com 10.989 santas. Mas parece não haver dúvida de que Santa Úrsula não sofreu o martírio com 11.000 virgens, mas só com 11. Onze em algarismo romano se escreve XI. Porém, basta uma pequena linha colocada sobre este número para multiplicá-lo por mil. As epígrafes antigas não são claras nem para os estudiosos. Assim, quando se encontrou no século VIII, nas proximidades de uma igreja de Colônia, na Alemanha, um túmulo com algumas relíquias de meninas e com uma inscrição que falava de Úrsula e companheiras, foi muito fácil à devoção popular pensar que se tratasse de um exército de meninas.

     

    Naturalmente, logo se encontrou quem explicasse esse particular. Assim, com o passar do tempo, pôde-se dispor de uma narração lendária, mas bastante verossímil (ao menos para a boa fé dos simples fiéis que deram à história notoriedade e difusão). Dizia essa narração popular que Úrsula era filha de um rei cristão, da Inglaterra. Menina muito bela, ainda na tenra idade de oito anos, suscitou a admiração e o amor de um príncipe pagão, que logo a pediu em casamento.

     

    A menina, bela de corpo e ainda mais bela de alma, já havia se entregado a Deus secretamente com um voto. E, como ela percebia que o próprio pai olhava com simpatia o pretendente, julgou prudente não manifestar logo essa situação, mas recorrer a algum truque para tornar impossível ou pelo menos muito remota a possibilidade do matrimônio. Ela pediu três anos para melhor conhecer a vontade de Deus a seu respeito, a conversão do jovem pretendente e, por fim, que ela e cada uma de suas dez escravas tivessem mil escravas cada uma.

     

    A primeira e a segunda condições foram cumpridas no mais breve tempo possível. E, para passar os três anos, Úrsula julgou oportuno partir com toda a sua legião de meninas, em grande parte pagãs, para o continente, subindo as margens do Reno. Mas, uma a uma, todas as companheiras

    de Úrsula, atraídas pelas palavras e pelo exemplo da piedosa princesa, pediram o batismo. Foram todas batizadas na Basileia. No caminho de volta a Colônia, encontraram-se com os hunos de Átila, que massacraram as meninas, com exceção de Úrsula, pela qual se entusiasmou Átila e resolveu matá-la pessoalmente.