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Que pena
Que pena
Ser sempre o mesmo:
O trigo florescendo diante do rosto
Cada dia é diferente,
No entanto, sempre belo.
E sempre foi assim:
Quando há joio...
Lanço as sementes ao fogo.
Me ensinou o Divino Mestre.
Mas. E eu?
Não quero ser sempre o mesmo.
Quero apenas
Ou quase sempre,
Falar-te
Com ternura:
- Bom dia!
- Boa noite!
Heleno Célio Soares
 
