SANTO DO DIA - SÃO ZACARIAS E SÃO LIBERATO DE LORO (06/09)




Clique aqui para ampliar
  • FONTE: www.rs21.com.br

    SANTO DO DIA – SÃO ZACARIAS E SÃO LIBERATO DE LORO (06/09)

     

    São Zacarias

    Zacarias era profeta. Ele nasceu no período do exílio da Babilônia, sob o reinado de Nabucodonosor. AInda muito jovem, recebeu o dom da profecia. Zacarias dizia que o povo voltaria para sua terra natal e reconstruiriam o templo de Salomão.

    Na Babilônia adoravam-se vários deuses (politeistas) e Zacarias chamava a atenção para que o povo de Israel não se misturasse com os outros, que não acreditassem nos seus deuses.

    A lição que o profeta Zacarias nos passa é a de nunca desanimar da nossa fé, mesmo quando tudo parece perdido.

     

     

     

     

     

     

    Santo com sabedoria de anjo

     

    São Liberato de Loro

     

    Liberato nasceu em Piceno, na província de Macerata, na Itália. Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder.

     

    Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda riqueza e conforto para seguir a vida religiosa.

     

    Renunciou às terras e ao título de senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio, em favor de seu irmão Gualtério, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino.

     

    Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas, retirou-se ao pequeno e ermo Convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte. Lá, vestiu o hábito da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes valeu-lhe a fama de santidade.

     

    Em “Florzinhas de são Francisco”, encontramos o seguinte relato sobre ele: No Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em plena comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a elevar-se do chão.

     

    Por onde andava, os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas, quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, à penitência e à oração contemplativa. Os demais irmãos dedicavam-lhe grande consideração.

     

    Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, sua virtuosa vida chegou ao fim. Caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte.

     

    Não conseguia beber nada; por outro lado, recusava-se a receber tratamento com medicina terrena, confiando somente no médico celestial, Jesus Cristo, e na sua abençoada Mãe. Ela milagrosamente o visitou e consolou, quando estava, em oração, preparando-se para a morte.

     

    Acompanhada de três santas virgens e com uma grande multidão de anjos, aproximou-se de sua cama. Ao vê-la, ele experimentou grande consolo e alegria de alma e de corpo, e suplicou-lhe, em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse tal merecimento.

     

    Chamando-o por seu nome, a Virgem Maria respondeu: “Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para confortar-te antes de tua partida desta vida”. Assim frei Liberato ingressou na vida eterna, numa data incerta do século XIII.

     

    No século XV, o culto a Liberto de Loro era tão vigoroso que nas terras dos Brunforte recebeu autorização para ser chamado são Liberato.

     

    Até o novo convento, construído, por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano. E construíram, também, uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato.

     

    Porém só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica para ser chamado santo.

     

    A festa de são Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 6 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.