SANTO DO DIA - SANTA DULCE DOS POBRES (13/08)




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  • FONTE: www.rs21.org.br

    SANTO DO DIA – SANTA DULCE DOS POBRES, SÃO BENILDO E JACOB GAPP (13/08)

     

    Santa Dulce dos Pobres

     

    Nasce em 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes.

    A vocação para trabalhar em benefício da população carente teve a influência direta da família e começou cedo. Aos 13 anos passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família num centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam a sua porta. Também é nessa época que ela manifesta pela primeira vez, o desejo de se dedicar à vida religiosa.

    Em 1933, entra para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

    Através de doações e muito trabalho dedicado à caridade e auxílio aos necessitados, conseguiu a criação de um posto médico, do Colégio Santo Antônio (escola pública) e, em 1959, fundou as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). A instituição é fruto da trajetória de amor e serviço e da persistência da religiosa que peregrinou durante mais de uma década em busca de um local para abrigar pobres e doentes recolhidos das ruas de Salvador. As raízes da OSID datam de 1949, quando a Irmã, sem ter para onde ir com 70 doentes, pediu autorização a sua superiora para abrigar os enfermos em um galinheiro situado ao lado do Convento Santo Antônio. O episódio fez surgir a tradição de que o maior hospital da Bahia nasceu a partir de um simples galinheiro.

    O Anjo Bom do Brasil morreu em 13 de março de 1992. A causa de sua Canonização foi iniciada em janeiro de 2000. Em abril de 2009, o Papa Bento XVI reconheceu as virtudes heróicas da Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, autorizando oficialmente a concessão do título de Venerável à freira baiana.

    Já no dia 10 de dezembro de 2010, o Papa Bento XVI autoriza então a promulgação do decreto do milagre que transformava a Venerável Dulce em Beata, ou Bem-Aventurada. Em 2011 foi beatificada e passou a ser reconhecida com o título de “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, tendo o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.

    E no dia 13 de outubro de 2019, o Papa Francisco proclama a nova santa da Igreja Católica: Dulce dos Pobres.

    Fonte: Obras Sociais Irmã Dulce – www.irmadulce.org.br/

     

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    São Benildo

     

    São Benildo nasceu em 13 de agosto de 1862, em Laverna, na Itália. Ele pertencia à Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs. Era muito respeitado como professor e como pessoa.

     

    Benildo vivia intensamente a vida de oração e o Evangelho, passando sua experiência de vida a todos que catequisava. Tinha um grande aprgo à oração do Pai Nosso. Em tudo o que fazia, dava o seu melhor, pois acreditava que a vida eterna começava já aqui na terra.

     

     

    Jacob Gapp

     

    Jacob Gapp nasceu em Wattens, na região do Tirol, na Áustria, em 26 de julho de 1897. Foi voluntário na Primeira Guerra Mundial, transcorrida de 1914 a 1918, caindo prisioneiro das tropas italianas ao final do conflito. No ano seguinte, estando em liberdade, voltou a ser voluntário, mas dessa vez numa congregação religiosa: a Sociedade de Maria.

     

    Essa Ordem, fundada pelo francês Padre Guilherme Chaminade, tinha por objetivo a educação da juventude e espalhou-se por vários países, inclusive a Áustria. Os integrantes eram chamados “Marianistas”, que depois tornaram-se conhecidos em todo o mundo e o seu fundador foi canonizado pela Igreja.

     

    Jacob iniciou o seu noviciado em 1920 e foi estudar na França e na Suíça. Dez anos depois, já sacerdote consagrado, voltou para sua terra natal. Em 1933, Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, instaurando um Estado totalitário, inspirado na superioridade da “raça ariana”. O seu violento expansionismo acabou atingindo a Áustria, em 1938, onde a população, amedrontada e ameaçada, passou a denunciar e entregar todos os judeus e antinazistas, numa tentativa desesperada de evitar a represália do cruel exército alemão.

     

    Jacob Gapp era um desses antinazistas convictos e poderia ser preso a qualquer momento. Mas isso não o intimidava. Tinha uma radical aversão à visão racista, também condenada pelo papa Pio XI por meio da famosa encíclica “Mit Brennender Sorge” de 1937. Jacob pregava, abertamente, que o cristianismo e o nazismo eram incompatíveis, não havendo a menor possibilidade de entendimento entre os dois.

     

     Perseguido pela Gestapo, a agência de espionagem nazista, Jacob fugiu da Áustria, passando pela França e fixando-se na Espanha, em uma comunidade “Marianista” de Valência. Porém os implacáveis espiões nazistas perseguiram-no até lá, sendo preso e deportado para Berlim.

     

    Na capital alemã, Jacob enfrentou sete longos meses de cárcere. Mas seu julgamento, que não durou mais de duas horas, culminou com sua condenação à morte. Em 13 de agosto de 1943, na penitenciária de Ploetzansee, Jacob Gapp foi decapitado.

     

    Poucas horas antes da execução, escreveu cartas animadoras a seus familiares e superiores: “Considero este dia como o mais belo de minha vida. Atravessei duras provas, mas agora estou feliz”.

     

    O papa João Paulo II proclamou bem-aventurado Jacob Gapp em 1996, designando o dia de sua morte para o seu culto.