SANTO DO DIA - SANTO INOCÊNCIO XI E SANTA JOANA DE CHANTAL (12/08)




Clique aqui para ampliar

Clique aqui para ampliar
  • FONTE: www.rs21.com.br

    SANTO DO DIA – SANTO INOCÊNCIO XI E SANTA JOANA DE CHANTAL (12/08)

     

    Santo Inocêncio XI

     

    O Papa Inocêncio XI era natural da cidade de Como, na Itália. Seu pontificado durou 12 anos e foi marcado por sua humildade e humanidade. Politicamente, ele era opositor do rei da França, Luís XIV, por causa do exílio dos papas em Avignom, no século XVII.

     

    O Papa Inocêncio XI percebeu uma forte influência dos otomanos turcos, que eram muçulmanos, dentro da Igreja. Lutou fortemente contra esse grupo defendendo a fé cristã católica.

     

    O Papa abdicou de toda pompa e riqueza, vivendo de modo humilde, ao lado dos mais necessitados. Seu corpo está sepultado na Basílica de São Pedro, em Roma.

     

     

     

     

    _____________________________________________________________________

    Santa Joana Francisca de Chantal

     

    Filha de um político bem posicionado na França, Joana recusou matrimônio com um fidalgo milionário, por ser ele protestante calvinista.

    Casou-se, então, com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz.

     

    Joana nasceu em Dijon, França, em 28 de janeiro de 1572, filha de Benigno Frèmiot, presidente do parlamento de Borgonha. Após seu casamento, foi morar no castelo de Bourbillye, e sua primeira ordem na nova casa sinalizou qual seria o estilo de vida que se viveria ali. Mandou que, diariamente, fosse rezada uma missa e que todos os servidores domésticos participassem. Ocupou-se, pessoalmente, da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas necessidades materiais.

     

    Quando o barão feriu-se gravemente durante uma caçada, no castelo só se rezava por sua saúde. Mas logo veio a falecer. Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se, inteiramente, à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época, conheceu o futuro são Francisco de Sales, então bispo de Genebra. Escolheu-o para ser seu diretor espiritual e fez-se preparar para a vida de religiosa.

     

    Passados nove anos de viuvez e depois de ter muito bem casado as filhas, deixou o futuro barão de Chantal, então um adolescente de quinze anos, com o avô Benigno no castelo de Dijon e retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto com Francisco de Sales, fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, destinada à assistência aos doentes. Nessa empreitada juntaram-se, à baronesa de Chantal, a senhora Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard.

     

     

     

    Joana, então, professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a madre superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e dedicou-se, exclusivamente, à Obra, vivendo na sua primeira sede, em Anecy. Fundou mais setenta e cinco Casas para suas religiosas com toda a sua fortuna. Mas não sem dificuldades e sofrimentos, e sofrendo muitas perseguições em Paris, sem nunca esmorecer.

     

     

     

    Depois de uma dura agonia motivada por uma febre que pôs fim à sua existência, morreu em Moulins no dia 13 de dezembro de 1641. Atualmente, as Irmãs da Visitação estão espalhadas em todos os continentes e celebram, no dia 12 de agosto, santa Joana Francisca de Chantal, que foi canonizada em 1767 para ser venerada como modelo de perfeição evangélica em todos os estados de vida.