SANTO DO DIA - SANTO ULRICO E SANTA ISABEL DE PORTUGAL (04/07)




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    FONTE: rs21.com.br

    SANTO DO DIA – SANTO ULRICO E SANTA ISABEL DE PORTUGAL (04/07)

     

    Santo Ulrico

     

     Santo Ulrico é da Alemanha. Viveu por volta do ano 890. Desde jovem sentia a vocação ao sacerdócio. Foi sagrado bispo de sua cidade ainda muito jovem, devido às suas qualidades.

     

     Muito venerado em sua terra, destaca-se como característica sua retidão em relação à doutrina cristã. Ele lutou contra as heresias de sua época escrevendo e pregando. Consagrou vários sacerdotes e os enviou para toda a Alemanha.

     

     Pressentindo a sua morte, pediu para fazerem uma cruz com cinzas. Deitou sobre elas e foi ao encontro do Pai. Tinha 80 anos de idade e 50 como bispo da cidade. Viveu a pobreza evangélica, dedicando-se inteiramente ao Reino de Deus.

     

     Santo Ulrico visitava os doentes diariamente e viajav pela diocese para que o clero e o povo mantivessem a chama da fé e a união.

     

     

     

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    Santa Isabel de Portugal

     

     Isabel, filha do rei de Aragão e esposa do rei de Portugal, parece uma das criaturas irreais como as protagonistas de certos romances. Nas pompas do reino, entre os luxuosos vestidos das damas, as intrigas da corte, os ciúmes, as infidelidades, os ódios, as rivalidades amorosas, os adultérios, os arrependimentos, desenrola-se o drama de autêntica heroína da santidade feita de amor, perdão, lágrimas escondidas, silêncio magnânimo. Isabel nasceu na Espanha em 1271. Entre seus antepassados existem santos, reis e imperadores.

     

     Seu pai, Pedro Il, rei de Aragão, quando nasceu a filha Isabel, era ainda jovem príncipe, com enorme vontade de se divertir. Assim deixou que fosse o avô Tiago I, convertido à vida devota, a ocupar-se da educação da netinha. No leito de morte, acariciando a menina de seis anos, o velho predisse que ela se tomaria a pedra preciosa da casa de Aragão. A profecia se realizou. Apenas com doze anos, Isabel foi pedida em casamento por três príncipes. Os pais escolheram-lhe o mais próximo, D. Dinis, herdeiro do trono de Portugal, que colocou na cabeça da jovem esposa o diadema de rainha, e nos seus ombros a pesada cruz de convivência de mártir.

     

     Isabel deu ao rei dois filhos: Constância, futura rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. As numerosas aventuras extraconjugais do marido humilhavam-na profundamente. Mas Isabel mostrava-se magnânima no perdão, criando com os seus também os filhos ilegítimos de Dinis, aos quais reservava igual afeto. Dinis, por sua vez, deu-se a sentimentos de ciúme a ponto de dar crédito às calúnias e insinuações de um cortesão. Mas a inocência de Isabel triunfou. Entre seus familiares, constantemente em luta, desempenhou obra de pacificadora, merecendo justamente o apelido de anjo da paz. Morto o marido, não podendo vestir o hábito das clarissas e professar os votos no mosteiro que ela mesma fundara” fez-se terciária franciscana, após ter deposto a coroa real no santuário de são Tiago de Compostela e haver dado seus bens pessoais aos necessitados. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, dedicada aos exercícios de piedade e de mortificações. A quem lhe recomendava um pouco de moderação nas penitências cotidianas que se impunha, respondia: “Onde, se não na corte, são mais necessárias as mortificações? Aqui os perigos são maiores”.