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SATO DO DIA – SANTA OLÍVIA DE PALERMO , VIRGEM E MÁRTIR (10/06)
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Santa Olívia nasceu em Palermo, na Sicília, no século IX. Estava com 13 anos quando Genserico, rei dos vândalos, invadiu a Sicília.
Feita prisioneira dos sarracenos, foi levada à Tunis ou Tunísia. Exilada, foi forçada a viver entre os mendigos, sofrendo fome, sede, frio, nudez; Com suas orações, curou 02 aleijados e os batizou em nome da Santíssima Trindade. Quando começaram a testemunhar a sua fé publicamente, eles foram presos e mortos horrivelmente.
Colocada à disposição de Amira, governador da cidade. Por não se entregar a seus caprichos e paixões, Amira mandou açoitá-la e abandoná-la em meio a densa floresta. Desejava que ela fosse devorada pelos animais selvagens. Santa Olívia conseguiu sobreviver e construiu um refúgio contra as intempéries. Passou a viver ali, como Eremita, entregue à oração, à penitência e à meditação. Certo dia, entretanto, foi descoberta por alguns caçadores. Estes, impressionados com sua força espiritual, converteram-se ao cristianismo. Sentindo-se ameaçado pelas numerosas conversões operadas por Santa Olívia, Amira mandou prendê-la e lançá-la na prisão. Padeceu várias crueldades e tortura, foi flagelada e mergulhada em um caldeirão de óleo fervente, mas saiu ilesa, sendo decapitada por fim. Todavia, seu sofrimento e sua morte por decapitação contribuíram ainda mais para mover os corações à conversão. Em Tunis, há uma mesquita chamada em árabe de "Mesquita verde-oliva ", que antes era dedicada à santa: isso porque naquele lugar havia uma igreja a ela dedicada, então os muçulmanos adaptaram o nome de Santa Olivia para Verde Oliva. Sabe-se que, em 1402, o rei Martin I pediu ao Califa Abû Azir a Igreja de volta para os cristãos, mas ele se recusou. De acordo com uma venerável tradição, seu corpo foi roubado por alguns cristãos e levado para Palermo para ser sepultado religiosamente e venerado. Esse lugar foi identificado pelo historiador Agostino Inveges na igreja dedicada a ela desde 1310 ao lado da Igreja de São Francesco de Paula. Santa Oliva não é mencionada no Martirológio Romano, no entanto, ela é lembrada no antigo Breviário Gallo-Siculo do século XII e no Breviário Cefaludese. Em uma mesa antiga, guardada no Museu Diocesano de Palermo, há uma pintura de sua imagem com os Santos Elias, Rosália e Veneranda. Eles também estão no Martirológio do P. Ottavio Caietano SJ (1617) e no Martirológio de Palermo do Cônego Antonio Mongitore (1742). Ela foi inscrita no Calendário Palermitano do Cardeal Giannettino Dória em 1611 e celebrada pela Igreja PALERMITANA até 1980 como uma memória obrigatória; desde 1981 não foi mais incluída pelo calendário litúrgico Regional, mas na cidade de Palermo pode ser celebrada com a patente de memória opcional. Uma paróquia da cidade foi dedicada ao seu culto em 1940. Sua devoção está viva em Pettineo (ME) e Raffadali (AG), Itália, onde ela é patrona principal e na Igreja da Catedral de Tunis ou Tunísia, desde 18 de maio de 1890.
*Não confundir com Santa Olívia de Bréscia, mártir do dia 05 de março.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, vinde em auxílio do vosso povo suplicante e, por intercessão da Santa Mártir Olívia, concedei-lhe as graças que Vos pede com fé. (fazer o pedido).
Por Cristo Senhor nosso.
 
