SANTO DO DIA - SANTA CATARINA DE BOLONHA E SÃO PACÔMIO (09/05)




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    FONTE: rs21.com.br

    SANTO DO DIA – SANTA CATARINA DE BOLONHA E SÃO PACÔMIO (09/05)

     

    Santa Catarina de Bolonha

     

     Catarina de Vigri ou Catarina de Bolonha, nasceu na cidade de Bolonha, na Itália, em 8 de setembro de 1413.

    Era filha de um diplomata. A história diz que seu pai teve uma visão, mostrando que ela iria nascer. Dama de honra da filha de uma marquesa, Catarina recebeu a mesma educação de sua patroa. Aos 14 anos de idade, fez-se franciscana terciária; depois, freira das Clarissas Pobres e madre das noviças.

    Estabeleceu um convento de Clarissas Pobres em Bolonha, em 1456, onde serviu como abadessa. Era mística, tinha o dom de realizar milagres; era profetisa e visionária. Era pintora e decifrava manuscritos como se estivesse iluminada por um anjo. Num dia de Natal teve a visão de Jesus nos braços de Maria. Ela fez uma pintura dessa visão e o quadro se encontra no Museu do Vaticano.

    Faleceu na cidade natal, em 9 de março de 1463. Foi enterrada sem caixão e sem embalsamamento. Dezoito dias depois seu corpo foi exumado, devido a milagres que aconteciam junto de sua tumba. O odor de perfume exalou de seu túmulo e o seu corpo estava incorrupto. Diante desse acontecimento, chamaram o Dr. Maestro Giovanni Marcanova, que examinou o corpo e não soube explicar o fato. Assim, colocaram roupa limpa em seu corpo e o colocaram numa cadeira, em uma capela especial, atrás de barras e vidros onde está até hoje.

    Santa Catarina é padroeira da Academia de Arte de Bolonha e dos artistas das belas-artes. Foi canonizada em 22 de maio de 1712, pelo Papa Clemente XI.

     

     

     

     

    São Pacômio

    Abade

     

    A extraordinária vida dos eremitas, com suas mortificações às vezes excessivas e com o acúmulo e sobrecarga de abstinências, jejuns, vigílias seria na realidade a tradução prática do Evangelho? Sua solidão podia de fato esconder as insídias do orgulho? Para eliminar este perigo, um monge egípcio do século IV, são Pacômio, teve a ideia de nova forma de vida monástica: o cenobitismo ou vida comum, em que a disciplina e a autoridade substituíam a anarquia dos anacoretas.

    Ele educou os seus discípulos na vida em comum, constituindo pouco distante das margens do Nilo a primeira “Koinonia”, comunidade cristã, nos moldes da fundada pelos apóstolos em Jerusalém, baseada na comunhão de oração, de trabalho e de refeição, e concretizada no serviço recíproco. O documento fundamental que regulava esta vida era a Sagrada Escritura, que o monge decorava e recitava-a em silêncio (ou em voz baixa) enquanto trabalhava em serviços manuais. Essa era também a principal forma de oração: contato com Deus mediante o sacramento da Palavra.

    Pacômio nasceu no Alto Egito, no ano 287, de pais pagãos. Engajado à força no exército imperial com a idade de vinte anos, acabou prisioneiro em Tebas com todos os recrutas. Protegidos pela escuridão, alguns cristãos levavam comida a eles. O gesto dos desconhecidos comoveu Pacômio, que perguntou quem os havia levado a fazer aquilo. “O Deus dos céus”, foi a resposta dos cristãos. Naquela noite Pacômio orou ao Deus dos cristãos pedindo que o livrasse das correntes, comprometendo-se em troca dedicar-lhe a própria vida ao seu serviço. Obtida a liberdade,cumpriu a promessa agregando-se a uma comunidade cristã de um povoado do sul. o atual Kasr-es-Sayad, onde teve a instrução necessária ao batismo.

    Durante algum tempo conduziu vida de asceta, dedicando-se ao serviço da gente do lugar, depois se submeteu à guia de velho monge, Palamon, por sete anos. Durante um intervalo de solidão no deserto, uma voz misteriosa convidou-o a fixar sua morada naquele lugar, ao qual logo teriam vindo numerosos discípulos. Na época de sua morte os mosteiros masculinos já eram nove, mais um feminino. Ficou desconhecido o lugar da sepultura do santo, pois no seu leito de morte fez o discípulo Teodoro prometer que esconderia seu corpo para evitar que sobre o seu túmulo se construísse igreja, imitando o costume de construir capelas sobre a sepultura dos mártires.