SANTO DO DIA - SÃO PERPÉTUO E GASTÃO (08/04)




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  • FONTE: rs21.com.br

    Santo do dia – São Perpétuo e Gastão ( 08/04 )

     

    São Perpétuo

     

    São Perpétuo era bispo e confessor. Nasceu em Tour, na França, por volta de 490. A doutrina cristã crescia bastante nessa época e o santo se tornou bem conhecido por causa do zelo que tinha pelas regras da Igreja.

    São Perpétuo reconstruiu a Igreja de São Martinho, em Tour. Foi um incansável sacerdote e evangelizador. Organizou o catecismo para as crianças. Mil anos depois, o Papa São Pio X, oficializou o ensino da doutrina para as crianças.

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    São Gastão

    Bispo

    Um dos acontecimentos mais marcantes da França foi, sem dúvida, a conversão do rei Clóvis e dos seus francos. As personagens principais do acontecimento foram são Remígio, que batizou Clóvis e Clotilde, sua esposa. São Gastão teve papel não negligenciável na conversão do soberano franco, de quem foi o catequista.

    Seu nome latino é Vedastus. Parece ter nascido em Lomousine em família nobre. Jovem ainda retirou-se para Lorena, para levar vida retirada e virtuosa. O bispo de Toul chamou-o para o seu escasso clero e o ordenou sacerdote.

    Clóvis, tendo vencido os alemães, preparava-se para cumprir seu voto, dirigindo-se para Reims, onde o esperava o bispo Remígio para o batismo. Não quis dar aquele passo, desconhecendo noções básicas de religião, pelo que pediu ao bispo de Toul um catequista, que o instruísse no caminho. O bispo lhe deu Gastão como companheiro de Viagem e instrutor religioso. Como que para confirmar a sua missão, Deus concedeu ao jovem sacerdote um milagre, que teria duplo efeito: restituiu a vista a um pobre cego encontrado no caminho, e abriu os olhos do rei estupefato, persuadido da santidade do cristianismo.

    Em Reims, após o batismo, o rei Clóvis recomendou a são Remígio o seu catequista. São Remígio o reteve em Reims, onde Gastão se entregou à instrução dos fiéis e à assistência aos pobres, tanto que dentro de pouco tempo são Remígio o consagrou bispo de Arras. Com o rei Clóvis converteram-se muitos francos, mas tal conversão tinha caráter mais político que religioso; os costumes de muitos deles continuavam pagãos. Acontecia, por exemplo, que os banquetes, mesmo os de dignitários da Corte, se transformassem em verdadeiras orgias, sobretudo quando a coroa real passou de Clóvis a Clotário.

    Certa vez, o próprio bispo de Arras foi convidado para a mesa do Rei. Gastão aceitou o convite de Clotário. Entrou na sala onde, sobre a mesa preparada, estavam copos cheios de cerveja; antes de assentar-se, abençoou; ao sinal da cruz, os copos se quebraram e a cerveja derramou-se sobre a mesa e no chão.

    Clotário e os seus cortesões compreenderam que aquele prodígio significava a condenação dos seus desregramentos. Assim, o cristianismo agia sobre os costumes daqueles povos, mediante o ensinamento dos bispos santos, enquanto as populações eram elevadas do estado de embrutecimento e miséria.

    Numa frigidíssima noite de fevereiro foi vista uma nuvem luminosa sobre o palácio episcopal. Era justamente o momento da partida de Gastão, que há quarenta anos era bispo de Arras. Ao clero reunido em tomo dele recomendou a fé, a esperança e especialmente a caridade. Depois dormiu no Senhor como um antigo patriarca, a 6 de fevereiro de 540.