PAIS E FIHOS BONS OU MAUS - SEBASTIÃO RIOS JÚNIOR




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    PAIS E FILHOS BONS OU MAUS

     

    Filhos se tornam pais, assim como pais o foram no passado. Algum dia uns herdarão os mesmos sentimentos dos outros. Estes viverão hoje as mesmas alegrias e tristezas que lhes proporcionaram aqueles. Alegrias representadas pelo amor, dedicação e felicidade. Virtudes alimentadas pela educação, regras de convivência, saudável ambiente familiar e condições ideais de vida. Tristezas pela inconsciência, inconstância e desprezo ao sentido da vida. Houve tempos em que imperavam os princípios que exornam a personalidade. Seriedade e honestidade. Apego familiar. Amor ao próximo. Auxílio aos desamparados. Respeito aos pais. Temor a Deus. Dignidade humana, enfim. Infelizmente, os tempos mudaram. Há quem admita que para melhor. Um progresso constante. Conceitos evoluídos. Avanço da ciência e da tecnologia. Melhores condições de vida. Mas, neste contexto, imperam os que pensam o contrário. Os mais realistas. Infelizmente, em muitas situações e ocasiões o que se observa é, realmente, falta de responsabilidade e, de sensibilidade, seriedade, apreço, abnegação, respeito e consideração. E, em se tratando de filhos, a tristeza ou infelicidade costuma se sobrepor à alegria que deveria ser uma dádiva constante dos pais. Há filho que perde a consciência do mal causado. Vangloria-se de suas atitudes. Considera ultrapassados os princípios conservadores. Critica os pais e o semelhante. Não se dá ao respeito. Depaupera-se. Uma criatura que pode ter cultura, mas desprovido da pureza da educação. Enquanto se sente satisfeito assim agindo, causa a infelicidade de outrem. Uma lástima para os pais e, porque não dizer, para a sociedade. Felizes os pais, cujos filhos os enchem de encantamento e que, pelas suas qualidades intrínsecas e nobreza de caráter, conduta ilibada e irreparável, despertam para um futuro próspero e proeminente. Um sonho que se torna realidade. Abençoados serão. Ao contrário, ai dos filhos que desagradam os pais e semelhantes com sua conduta indesejável. Jamais serão decantados e admirados por seus feitos. O desprezo e o descaso podem ser o que os espera. O seu destino. Tomara que não. Exaltados serão, no entanto, os que, em tempo, conseguem se redimir e reverter essa situação. A verdade é que existe um outro ângulo a ser considerado. Os filhos, não raro, costumam seguir o exemplo dos pais, até mesmo profissionalmente. Tudo girando em torno e em função dos pais. É preciso, então, que, reconhecidos, quando inconvenientes seus hábitos, cuidem em que se tornem pais exemplares, dignos de serem seguidos. O orgulho, em cascata, de seus próprios filhos. Assim seja!

     

    Sebastião Rios Júnior