SANTO DO DIA - SANTO ANANIAS, SANTO AZARIAS, SÃO MISAEL E SANTO ÁDON (16/12)



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    FONTE: rs21.com.br

    SANTO DO DIA – SANTO ANANIAS, SANTO AZARIAS, SÃO MISAEL E SANTO ÁDON (16/12)

     

    Santo Ananias, Santo Azarias e São Misael

    Ananias, Misael e Azarias, também conhecidos por seus nomes, em caldeu, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, foram, segundo a narrativa bíblica, três jovens príncipes judeus levados como prisioneiros de guerra pelas tropas do Império Babilônico, em meio a Rebelião para Independência de Judá. Ao fim do conflito, de acordo com a tradição rabínica, os jovens foram castrados por ordens do rei babilônico, com o objetivo de desencorajar lideranças e frustrar o sentimento de independência em meio ao povo dominado. O episódio mais marcante de suas vidas foi quando os três se recusaram a adorar um ídolo, foram jogados na fornalha ardente, e escaparam ilesos, por um milagre. A história dos três jovens é uma das chamadas “Adições em Daniel” e é um dos mais famosos relatos bíblicos.

    Joaquim, rei de Judá, no terceiro ano de domínio babilônico sobre seu reino, rebelou-se e declarou independência. Nabucodonosor, imperador da Babilônia, atacou Jerusalém, e os seus soldados cercaram a cidade. Nabucodonosor reconquistou a cidade e tomou os objetos de valor que havia no Templo de Jerusalém para que fossem conduzidos ao templo do seu deus, na sala do tesouro. Então Nabucodonosor chamou Aspenaz, o chefe dos seus eunucos, e mandou que escolhesse entre os prisioneiros israelitas jovens das famílias que haviam liderado a rebelião judáica. Ou seja, da família real e dos nobres.

    Os jovens selecionados por Aspenaz deveriam ser judeus proeminentes. Todos deviam ter boa aparência e não ter defeito físico. Deviam ser cultos e instruídos para assistir como eunucos no palácio do rei. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Aspenaz lhes deu outros nomes babilônicos, isto é, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, respectivamente.

    A passagem inclui uma prece de penitência de Azarias, enquanto os três jovens estavam ardendo na fornalha, um breve relato do anjo que os encontrou ali e o hino de honra que eles cantaram quando foram libertados.

     

     Santo Ádon, rogai por nós!

    Nome que significa senhor, vem de família nobre. O santo nasceu próximo ao ano de 800 em Viena.

    Ádon é responsável pelo Martirológio, isto é, um calendário de santos distribuídos para cada dia do ano, que fosse de proveito tanto para os historiadores futuros, como aos devotos.

    Esta obra não respondeu somente aos anseios da piedade cristã, mas serviu também de modelo, não obstante as muitas falhas, aos outros Martirológios que seguiram, de modo particular o Romano.

    Ele não se colocou no martirólogo, apenas no prefácio se definiu como “pecador e humilde bispo de Viena”.

    Não se sabe muito sobre sua biografia. Ádon ingressou muito jovem na abada de Ferrières-en-Gâtinais, diocese de Sens. Lá teve como companheiro Servato Lupo, futuro abade. Depois foi para o mosteiro de Lião, onde impulsionou seu desejo pela vida tranquila e pelo amor.

    O Abade Lupo escreveu ao conde Geraldo afirmando que o Ádon era o homem certo para a diocese e que era digno de uma grande cultura teológica.

    O santo se mostrou a altura do cargo e foi considerado um dos mais ilustres bispos da França medieval. Era corajoso, piedoso e ativo. Restaurou a disciplina eclesiástica, exerceu influencia política e foi defensor da liberdade da Igreja.

    Escreveu livros históricos e de crônicas, que contavam a história universal, Adão em seus dias. Morreu em 875.