SANTO DO DIA - SÃO MELQUÍADES, PAPA E SÃO JOÃO ROBERTS (10/12)




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    FONTE: rs21.com.br

    Santo do dia -  São Melquíades, Papa, e São João Roberts (10/12)


     São Melquíades, Papa


    São Melquíades é de origem africana. Fazia parte do Clero Romano. O Papa Eusébio faleceu em 310 e Melquíades foi eleito sucessor de São Pedro.

    Durante seu pontificado, houve perseguição aos cristãos pelo Imperador Máximo, que só terminou quando Constantino venceu Máximo na histórica batalha em Roma (312) a qual foi atribuída ao Deus dos cristãos. Com isto, surgiu o Edito de Milão em 313, concedendo a liberdade religiosa. Assim, São Melquíades passou do Papa da perseguição para o Papa da liberdade dos cristãos.

    Durante os quatro anos de seu Pontificado, as piores ameaças nasceram no interior da Igreja com os hereges. São Melquíades foi grande defensor da Fé. Combateu principalmente o Donatismo, que contestava a legitimação da eleição dos ministros de Deus e fanaticamente se substituía a qualquer autoridade.

    Melquíades aproveitou a liberdade religiosa para organizar as sedes paroquiais em Roma e recuperar os bens da Igrejas perdidos durante a perseguição. São Melquíades, através da Eucaristia, semeou a unidade da Igreja de Roma com as demais igrejas. Morreu em 314 e foi enterrado na Via Ápia, no cemitério de Calisto. Do Doutor Santo Agostinho, São Melquíades recebeu o seguinte reconhecimento: “Verdadeiro filho da paz, verdadeiro pai dos cristãos”.

     

     São João Roberts


    João Roberts nasceu no condado de Merioneth, em 1576. Família nobre e protestante. Formou-se em direito em Londres.

    Foi numa viagem a Paris que João conheceu um católico inglês que o converteu. Em 1598 foi admitido no Colégio de Valladolidda Espanha. Já muito interessado no cristianismo, foi estudar na abadia dos beneditinos daquela cidade um ano depois.

    Em 1600 entrou como noviço no mosteiro dos beneditinos de São Martinho da Compostela.

    Roma autorizou uma missão dos beneditinos na Inglaterra, a qual João integrou. Ao chegar em sua terra, foi traído e preso. Foi solto em 1603 quando rei Jaime assumiu o poder.

    Mais tarde, no mesmo ano, uma peste atacou Londres, o santo voltou para socorrer os doentes e foi detido em 1604 novamente, quando estava indo embora para Espanha. Conseguiu a liberdade por intervenção de uma senhora espanhola, Luísa de Carvajal, muito influente na Corte inglesa, apesar de católica, por causa dos negócios existentes entre os dois países na época.

    Assim, ficou exilado na Espanha. Depois foi a França, onde organizou o Mosteiro de São Gregório, onde foi o primeiro pior. E 1607, voltou à Inglaterra e foi preso novamente, conseguiu escapar, mas foi recapturado. Conseguiu liberdade pelo embaixador da França.

    Após a liberdade, voltou para Inglaterra, sendo preso mais duas vezes e, então, em 1610, foi condenado à morte na fogueira.

    Dia 10 de dezembro, antes de ser queimado, rezou por todos. Foi beatificado em 1929.