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    Tchau!

     

    Quando o vasto peso do desejo...

     

    Quando a fúria da tempestade...

     

    Quando a força da imensa cachoeira...

     

    Quando o caçador já...

     

    Quando as pistas sugerem aparecer...

     

    Quando a onda lambe a beirada da canoa...

     

    Quando os raios se lançam em todas as direções...

     

    Quando o sangue já pulsa em ritmo frenético...

     

    Quando a folha das flores leva  num lance a luz...

     

    Quando os dedos das mãos já tremem...

     

    Quando já não somos nem tão leves...

     

    Quando nem o antigo nome é lembrado...

     

    Quando nem se sabe qual é a hora...

     

    Quando o verso antes sonoro, hora é confuso...

     

    Não se sabe...

     

    o que se fazer no tablado.

     

    Tchau!

    Heleno Célio Soares