ESCRITOS HELÊNICOS - A PRAÇA DOIS




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  • A Praça dois 

     

    Bem sei eu.

     

    Meus versos escapam da censura

     

    Tem minha alma

     

    E também minha tortura

     

    .

    Na PRAÇA... Fiquei ali...

     

    Continuo ali...

     

     

    Que diabo, sô!

     

     

    Na PRAÇA...

     

    Olhos negros,

     

    A queimadura abrasa,

     

    E, de súbito,

     

    Tece, de presente, o fogo,

     

    Teimando em me queimar

     

     

     

    Que diabo, sô!

     

     

    Meus olhos, batedores,

     

    Trazem-me insônia.

     

    Olha! A PRAÇA já se apinha,

     

    E eu vou anotando linhas

     

    Que se atropelam,

     

    Simples, incoerentes, humanas,

     

    FURIOSAMENTE.

     

     

    Quem pode me domar?

     

    Você pode?

     

    Experimente!

    Heleno Célio Soares