SANTO DO DIA - SÃO BARTOLOMEU DE LAS CASAS E INÁCIO DE AZEVEDO E COMPANHEIROS (17/07)




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  • SANTO DO DIA: São Bartolomeu De Las Casas e Inácio de Azevedo e companheiros (17/07)

    São Bartolomeu De Las Casas

     

    São Bartolomeu nasceu em Sevilha, na Espanha, em 1566, numa época de muitas descobertas. Inclusive, ele acompanhou muitos navegadores que procuravam terras novas.

     

    Ele se colocava ao lado dos nativos para defendê-los, uma vez que ele percebeu que os descobridores queriam apenas tomar posse das riquezas das novas terras encontradas.

     

    Assim, ele se tornou uma pessoa odiada por muitos navegadores que não mais queriam sua presença em seus barcos.

     

    Em seu último retorno à Europa, Bartolomeu foi sagrado bispo e enviado para o México, onde acolheu com muito amor os índios locais.

     

     

    Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros
    Mártires

     

    Nasceu Inácio em Portugal, no Porto, em 1527, filho de D. Emanuel e Dona Vielante, ambos descendentes de famílias lusitanas ricas e nobres. Recebeu cuidadosa educação e tomou-se o administrador dos bens familiares aos 18 anos de idade. Após um retiro realizado em Coimbra, decidiu-se pela vida religiosa, entrando na Companhia de Jesus, em 1548; era a idade dos grandes ideais, dos sonhos e das grandes esperanças.

     

    Revelou-se logo excelente religioso; suas austeridades tiveram de ser moderadas pelo seu provincial, o padre Simão Rodriguez. Não terminara, aos 26 anos de idade, o seu curso de teologia, quando foi nomeado reitor do Colégio Santo Antônio em Lisboa.

     

    Tomou-se vice-provincial em 1556. Depois de terminados seus estudos, foi mandado a Braga, para assessorar o bispo da cidade na reforma da diocese. Mais tarde foi eleito por sua comunidade para ir à Roma para a eleição do novo Geral. Assim, em 1565, este Geral, que outro não foi senão são Francisco Borja, confiou a Inácio a inspeção das missões das índias e do Brasil. Essa visita durou cerca de três anos. A evangelização do Brasil começara há apenas 16 anos, mas a Companhia de Jesus penetrara já em sete tribos do interior e no litoral possuía escolas e seminários. Em seu relatório, Inácio pedia reforços. São Francisco de Borja ordenou-lhe que recrutasse em Portugal e na Espanha elementos para o Brasil, e que os chefiasse. Após cinco meses de exercícios religiosos e preparativos, partiram, a 5 de junho de 1570, Azevedo e 39 companheiros, no navio mercante São 1íago. Trinta outros seguiam num barco de guerra da esquadra comandada por Dom Luís de Vasconcelos, então governador do Brasil.

     

    Oito dias depois, alcançavam a ilha da Madeira, onde Dom Luís decidiu permanecer a fim de esperar ventos mais favoráveis. Mas o capitão do São 1íago preferiu demandar às ilhas Canárias, apesar de se falar em perigosos piratas, sobretudo franceses. O São Tiago, perto da Grande Canária, antes de seguir para Las Palmas, onde faria escala, ancorou num pequeno porto, onde Inácio foi aconselhado a deixar o barco. Todavia, inspirado talvez por Deus, o bem-aventurado preferiu permanecer a bordo. Deixando o pequenino ancoradouro, a nau alcançou o alto-mar, onde foi alcançada pelo corsário francês Jacques Sourie, que partira de La Rochelle para capturar os jesuítas. Após séria luta corpo a corpo, o São Tiago foi dominado pelos calvinistas; Sourie declarou salvar a vida de todos os sobreviventes com exceção dos jesuítas; estes foram então friamente degolados, com exceção de um, o cozinheiro, que foi tomado como escravo e era coadjutor temporâneo. Mas o número de mártires foi 40, pois degolaram também um postulante, recrutado durante a viagem.

     

    Assim morreu Inácio de Azevedo. De seus quarenta companheiros de martírio, nove eram espanhóis, os demais portugueses. O culto desses mártires foi confirmado por Pio IX em 1854.

     
    Fonte: rs21.com