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    Rio

     

     

    O céu é sino azul...

     

    A água... Ventre rasgando nossa imaginação.

     

    Estou sempre nas palavras

     

    Mesmo sem rimas.

     

     

     

    É sina do pobre escrevinhador

     

    O remo compassado do rio,

     

    De encontro com a ventura.

     

     

     

    Navego e entendo o momento,

     

    Mesmo com pedras golpeando nosso escuro.

     

     

     

    Mais uma vez, mais uma vez,

     

    Presto atenção.

     

     

     

    Enquanto, eu rio...

     

    Irreprimível... Vaza poesia.

    Heleno Célio Soares