V DOMINGO DA PÁSCOA

         JOÃO 13,31-35

 

   1. A glória é o amor

“Agora foi glorificado o filho do homem, e Deus foi glorificado nele” (v.31). A glória é o momento em que se revela uma realidade na sua máxima expressão. A morte e ressurreição de Jesus Cristo é a máxima revelação de Deus Amor que se entrega à morte e que vence o poder da morte e do pecado ressuscitando. Revela-se a maior verdade de quem Deus é: é Pai do Filho, que como Amor entregue, doou a sua vida por nós.

 

  2. A presença é o amor

“Por pouco tempo estou ainda convosco. Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei...” (vv.33-34). Ele já não estará fisicamente conosco, mas haverá uma realidade que o tornará presente: o Amor. Porque o amor só é possível a partir dele, e será verdadeiro amor se é como Ele o viveu: dando a vida. O “como eu vos amei”, é o “como” (o jeito) se deve amar, mas também é a afirmação que antecede ao pedido “Amai-vos”, ou seja, porque Ele nos amou é possível amar.

 

   3. O sinal é o amor

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (v.35). Quantas preocupações na vida cristã, nos fazem esquecer o essencial. O Evangelho é suficientemente claro: o sinal no mundo da nossa pertença a Jesus é o amor. Não aquele amor que é só ideal, mas o amor que se concretiza nas relações com os outros, e cuja fonte é Jesus Cristo.

 

  A glória de Deus é que amemos como Ele nos amou, assim o mundo será transformado e elevado pela força do Amor.  Com verdade alguém disse que o amor tem caráter de eternidade e é a única realidade que nos eterniza. É amando que fazemos presente o Amor. Só o Amor eleva todo ato humano.

 

                                                 Juan Diego Giraldo Aristizábal, PSS