XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Marcos 9,38-43.45.47-48

 

   1. Valorar, promover e estimular o bem: “Não o proibais... Quem não é contra nós é a favor nosso... Quem dera que todo o povo de Deus fosse profeta” (Cf. Mc 9,39-40; Nm 11,29). Fazer o bem não é exclusividade de ninguém, mas é o próprio dos cristãos. Onde se faz o bem, Deus está presente. Por isso, para nós cristãos é um imperativo.

 

   2. Rejeitar o escândalo: “E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço” (Mc 9,42). O escândalo é fazer tropeçar o outro no seu caminho de fé, ser uma pedra de tropeço no seu caminho: fazer afastar de Jesus por causa duma palavra, atitude ou comportamento nosso que não corresponde a um discípulo de Jesus. O nosso pensar, sentir, dizer e fazer tem de ser sinais de Jesus, um estímulo e atrativo para aqueles que se iniciam na experiência de Deus.

 

   3. Romper com o pecado: “Se tua mão, o teu pé, o teu olho te leva a pecar, corta-o, arranca-o!” (Cf. Mc 9,43-45.47-48). O que fazer quando alguma situação concreta da minha vida me afasta de Deus? Tomar uma decisão radical por causa de um bem maior (“entrar na Vida, entrar no Reino de Deus”). Ou realizamos nossa vida tomando decisões radicais, ou frustramos a nossa existência aferrando-nos ao pecado.

 

   Jesus é a nossa verdadeira alegria. Peçamos a Ele a graça de fazer sempre o bem, de sermos luz e encorajar aos outros no seu caminho de fé, a graça de renunciar àquilo que nos impede viver na coerência e santidade de vida.

 

   Sempre fazer o bem, jamais fazer o mal. Valorar, promover e estimular a bondade; denunciar, rejeitar o escândalo. Ser animador, e não tropeço ou obstáculo no caminho de fé.

 

                                                    Juan Diego Giraldo Aristizábal, PSS